22 julho 2010

Moda blindada

 

Violência gera comércio de roupas à prova de bala

Por Nilbe Shlishia

 Em muitos países do mundo já se produz roupa blindada; a Colômbia, no entanto, resolveu ir além, criando a "moda blindada". As peças pesam em torno de quatro quilos e, segundo os clientes, não são desconconfortáveis.

De acordo com a empresa colombiana Miguel Caballero, as roupas suportam balas de calibre 22 e 38. Para resistir a tiros de fuzil AR-15, a roupa é um pouco mais pesada e recebe o nome de blindagem 4.

No vestuário à prova de bala é possível encontrar jaquetas de couro, camisetas pólo, camisas coloridas, casacos impermeáveis, parcas e camisas sociais. De acordo com a empresa colombiana, os tecidos são especiais e os cortes precisos e estratégicos para o processo de blindagem. Um dos vendedores da empresa relata que a sensação de levar um tiro com uma roupa dessas é semelhante a levar um soco no estômago. Há um impacto, mas nada acontece.

Para se ter uma ideia, uma submetralhadora não consegue perfurar um paletó blindado. Além da resistência ao calor para os vaidosos, a peça é bastante elegante. A empresa tem filiais na Guatemala, Londres e Joannesburgo. Em São Paulo, há uma loja no bairro de Santa Cecília que já comercializa roupas blindadas. O preço de uma peça simples, sob medida, varia entre R$ 1,5 mil e R$ 4 mil.

A grande parte de clientes interessados é de executivos, empresários e familiares, juízes, promotores de Justiça e profissionais liberais. A empresa que fornece o material é Israelense e atua há 3 anos em São Paulo

Para especialistas em segurança, as roupas à prova de bala são muito mais eficientes do que os coletes tradicionais, justamente por se parecerem com vestimentas comuns. Dessa forma, a proteção fica menos evidente, pois é mais difícil o atirador mudar propositalmente a mira para a cabeça, por exemplo.

De acordo com o diretor da empresa alemã BCA Verseidag do Brasil – fabricante do indutex (tecido) –, André Bertin, os paletós e coletes barram praticamente todos os projéteis de armas de mão leve, sejam revólveres de calibres 22, 32 e 38, além de pistolas 765 e 9 milímetros. Bertin explica que as roupas não seguram um tiro de calibre 44 ou de fuzil. "A ideia é oferecer proteção contra as armas mais comuns em crimes urbanos," explica.

O diretor da empresa relata que há alguns anos teve a experiência de fornecer matéria-prima para a fabricação dessas roupas, mas que a legislação brasileira inibiu o mercado. "De uma certa forma, isso é bom. Hoje há um controle melhor da segurança pública", analisa.

Bertin lembra que para uma pessoa comprar material blindado no Brasil é necessário passar por uma triagem rigorosa. "Uma pessoa de bem, com um certo poder aquisitivo não quer passar por burocracia. O bandido muito menos, não vai querer se expor", observa.

O diretor comenta que não houve mercado amplo porque as vendas de ternos e paletós só eram realizadas após cadastro previamente preenchido no Ministério do Exército, para evitar a comercialização generalizada.

Bertin informa ainda que nos Estados Unidos já existe uma associação de pessoas que foram salvas pelos coletes e roupas à prova de balas. "É o Kevlar Survivors Club (Clube Kevlar de Sobreviventes, em português), que reúne mais de 2 mil pessoas, principalmente policiais" .

 

 
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