08 março 2011

Mulheres jovens e hipertensão

Segundo o Ministério da Saúde, elas são as mais afetadas pela doença

Da Redação
redacao@arcauniversal.com

A rotina agitada, muito comum às jovens brasileiras, abre as portas para a hipertensão (a alta pressão sanguínea). Segundo uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, as que estão entre os 18 e 24 anos já são as mais expostas à doença.

Entram na relação como agravantes a jornada dupla de trabalho, a cobrança por resultados, o uso de álcool e fumo (cada vez mais comum entre as mulheres) e a falta de exercícios.

De todas as mulheres brasileiras com a citada faixa etária, 9,7% delas já apresentam quadros de hipertensão, contra 5,1% dos homens da mesma idade.

Outro fator que prejudica bastante a saúde das jovens é a alimentação inadequada. Na pressa do dia a dia, as refeições balanceadas e regulares são cada vez mais raras, prejudicando o consumo dos nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo.

"O excesso de ingestão de gorduras ruins, por exemplo, pode causar aumento dos níveis de colesterol e lípides sanguíneos, entupimento das veias e artérias e, consequentemente, aumento dos riscos de hipertensão e de outros problemas cardiovasculares", revela a nutricionista Maria Carla Leone, que trabalha para uma grande multinacional com forte atuação no ramo alimentício.

Se por um lado o consumo exagerado agrava o risco de hipertensão, por outro as "dietas milagrosas" das que se preocupam demais e de forma errada com a forma física não são melhores. Segundo Maria Carla, restringir gorduras por completo pode ser um erro, pois elas têm um papel importante na nossa alimentação. "Muitas mulheres sabem da relevância das vitaminas, proteínas e fibras, mas ignoram a função das gorduras – que devem ser diferenciadas entre as benéficas (mono e poli-insaturadas) e as nocivas (saturadas e trans)", alerta.

A nutricionista explica que o corpo humano não produz as chamadas gorduras essenciais. Por isso mesmo, elas devem ser adquiridas por meio da alimentação. As gorduras boas ajudam a diminuir o risco de doenças cardiovasculares e podem ser encontradas em alimentos como abacate, salmão, atum, óleos vegetais e derivados (como maionese e margarina), entre outros exemplos.

"Não é necessário mudar radicalmente os hábitos alimentares para ter uma dieta saudável. Pequenos gestos, como substituir a manteiga por cremes vegetais, já trazem grandes benefícios para a saúde. E não só da mulher, mas para toda a família", explica a especialista.

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