Por Guilherme Bryan guilherme.bryan@folhauniversal.com.br Estreou no sábado (10), às 22h, uma das novidades da “Rede Record” para 2010: o programa de entretenimento e humor “Legendários”, apresentado e dirigido por Marcos Mion. Nascido em São Paulo, em 20 de junho de 1979, ele começou na televisão em 1999, no programa “Sandy & Junior” e, em 2000, passou a apresentar programas em emissoras como “MTV” e “Bandeirantes”. Sócio da marca de roupas V.Rom e da boate Disco, Mion é formado em Artes Cênicas, fez 2 anos de Filosofia na Universidade de São Paulo e brinca: “É preciso estudar muito para falar besteira.” 1 – O que o público encontra de diferente em “Legendários”? A linguagem em “Legendários” é bastante original e tenho total certeza de que montei o melhor time possível, com pessoas que se admiram e atuam juntas. João Gordo ficará com política; Elcio Coronato viverá um repórter que falará de comportamento; Jaque Khury terá quadro de perguntas com múltipla escolha; Felipe Solari falará de sustentabilidade e ecologia, sem ser “ecochato”; Gui Pádua tratará de adrenalina e radicalismo; os meninos do “Hermes & Renato” (trupe vinda da MTV) terão esquetes de humor enquanto Marcelo Marrom será o primeiro super-herói brasileiro. E Miá Mello virá com um quadro surpresa. 2 – A liberdade de criação foi o que o levou a “Record”? Nunca viria para a “Record” para ser censurado. Aliás, é bem o inverso disso. O que a emissora quer é abrir os horizontes a novas experiências e linguagens e, em contrapartida, meu grande foco é fazer um programa do bem, entrando com respeito na casa das pessoas sem humilhar ninguém. É muito bacana e raro acontecer de uma emissora do porte da “Record”, que tem poder de penetração de massa impressionante, apostar num projeto que criei sob medida para ela. Não é um formato que já existia ou que veio de outro país, feito por um grupo já conhecido. 3 – A preocupação é com a inovação e com o jovem? O respeito ao público jovem e a tentativa de inovar a televisão brasileira sempre estarão comigo. Por isso, com a nossa movimentação, muitos jovens vão ligar na “Record”. Fora a “MTV”, emissora que eu bati na porta, as demais me chamaram pela minha identidade artística muito forte e pelo que estavam ganhando em termos de público e anunciantes. Só que agora quero falar com um número de pessoas muito maior e fiz um programa que é um supermercado, onde todo mundo sempre encontra alguma coisa que o deixa feliz. 4 – Como é apresentar e fazer a direção geral do mesmo programa? É um desafio enorme, pois tenho rotina maluca. Numa hora estou gravando uma imitação do Michael Jackson. Aí tiro a maquiagem e aprovo o orçamento de um quadro na minha mesa. Em seguida, aprovo a edição final de outro quadro. Aí vejo como está indo a viagem de outra atração, volto para os estúdios e gravo cabeças (textos de apresentação dos quadros). Por isso, se alguém descobrir um lugar que vende tempo, me diga, pois preciso comprar (risos). 5 – Haverá espaço para você atuar e imitar artistas? Haverá o “micom”, minha imitação baseada em videoclipes e brincadeiras com imagens de arquivo da “Record” que, para mim, é uma espécie de mergulho na piscina de bolinhas sem hora para sair. Também vou comandar o programa e ser um dos integrantes do “Melados”, grupo novo do “Hermes & Renato”. Num primeiro momento meu trabalho como ator ficará suspenso, por falta de tempo, mas mais à frente adorarei ser chamado para trabalhar como ator em outras produções da “Record” e voltar ao palco, onde renovo a alma. 6 – Como você avalia o humor na televisão brasileira atualmente? Hoje há uma nova linguagem incrível, com vários grupos e emissoras investindo. Quem ganha é o telespectador, mas eu me sinto grato por fazer parte desse time que vem de diferentes lugares e sabe que é preciso se adaptar à linguagem da televisão, do teatro e da internet. 7 – Os palavrões, marcas de vários “legendários”, serão excluídos? Não há censura, mas não apareceu nenhum ainda e, caso apareça, colocaremos um “pi” (sinal sonoro) em respeito a quem está assistindo. Existe também consciência dos ”legendários” a respeito do sucesso profissional e desse novo momento na carreira. 8 – Como será a participação do público? O programa será ao vivo, com plateia, que esperamos esteja enlouquecida e participando ativamente. Quem quiser também pode assisti-lo pelo portal “R7” numa janela e em outra ver o João Gordo comentar cada atração em tempo real. Todos os “legendários” possuem blogs no “R7” e estão liberados para “twittar” durante o programa. A galera será convocada, via twitter (página de relacionamentos na internet), para ações sociais. 9 – Como estão os cuidados com a identidade visual e a trilha sonora? Eu tenho muita referência pop e sou muito ligado à moda, música, artes plásticas e design. Quando pensei nos “Legendários” como um grupo, imaginei uma identidade visual forte, com as cores preta e laranja, que as pessoas batem o olho e dizem: “Ele é ‘legendário’”. A música de abertura é do Charlie Brown Jr. e as trilhas de cada “legendário” são do Junior Lima e do cunhado dele, Lucas Lima. 10 – Qual foi a importância de começar a carreira no seriado “Sandy & Junior”? Eu era muito jovem e a Sandy e o Junior também, com a diferença de que eles já tinham muita experiência. Então aprendi muito a como trabalhar com câmera e me posicionar, além de como tratar os fãs, aos quais eles têm muita dedicação e paciência. |
"Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer." (João 15 : 15)"
15 abril 2010
ENTREVISTAS
Faça seu pedido
CONHEÇA NOSSA TRAJETÓRIA DE POSTAGENS
LIVROS - AUTORES e ASSUNTOS DO SITE
BISPO
(14)
DEU NA WEB
(12)
DICAS
(7)
FOGUEIRA SANTA
(1)
FOTOS
(3)
IGREJA EM AÇÃO
(11)
Mensagens
(9)
NOTICIAS DA MINHA IGREJA
(8)
OLHAR FEMININO
(5)
ORIENTAÇÃO
(21)
PALAVRA AMIGA
(12)
REUNIÕES
(7)
SOBRE A IGREJA
(1)
VÍDEOS MENSAGENS
(8)