31 dezembro 2009

Deus abre portas para o sustento de ex-muçulmanos convertidos

 

maquina-de-costuroMary Lumbus e seu filho Tyson adquirem novas habilidades para o sustento da família.

"Costurar é minha paixão porque creio que isso é o que o Senhor me deu e quero me aprimorar nessa área", disse Mary Lumbus, uma ex-muçulmana da etnia sama. Ela foi umas das primeiras a se alistar no treinamento oferecido pelo Portas Abertas para ensinar as pessoas a costurar e, assim, ter o próprio sustento. Ela recebeu um empréstimo para começar um pequeno negócio.

Sua paixão está começando a atrair outros convertidos. "Não sei costurar, mas quando minha mãe (Mary) me falou sobre a oportunidade de aprender, aceitei. Quero aprimorar minhas habilidades para um dia poder ajudar minha família", disse o filho de Mary, Tyson, que também participa do programa de discipulado jovem chamado Treinamento Timóteo.

Mary e Tyson, junto com outros cinco cristãos sama, foram ao centro do Portas Abertas em Mindanao, entre abril e maio de 2009, para frequentar o curso de cinco dias em que aprenderam a fazer bolsas e a tingi-las. Um especialista da cidade de Davao ministrou o curso.

Como uma tribo muçulmana, o povo sama é muito pobre e marginalizado. Eles têm o mínimo de acesso à educação básica e aos serviços do governo. O Portas Abertas está envolvido em fortalecer os cristãos entre os sama, não apenas por meio da educação bíblica, mas também para que aprendam novos ofícios e possam se sustentar, o que é uma grande necessidade entre eles.

Os sete cristãos fazem parte do Programa de Aprimoramento de Habilidades do Portas Abertas. Ele é aberto aos muçulmanos convertidos que já fazem parte dos programas de treinamento bíblico para que sejam fortalecidos, não apenas na fé, mas em suas habilidades para sobreviver. E, assim, eles acabam tendo mais chance de compartilhar o amor de Cristo com outros.

"Eu pensava que só sabia fazer as tarefas de casa. Mas quando surgiu a oportunidade para aprender a costurar, não hesitei em tentar. Agradeço a Deus por permitir que eu descobrisse a habilidade que Ele me deu. Por meio desse treinamento, quero me aprimorar ainda mais e aprender outras aptidões", disse uma das jovens participantes, Suraya.

"Quando minha irmã Suraya me perguntou se eu queria aprender a costurar, eu aproveitei a oportunidade para aprender algo novo. Louvo a Deus por essa chance de fazer parte do treinamento do Portas Abertas. Também fico feliz por ter participado do curso", disse Marcella.

Trabalhar em um padrão para as bolsas foi o primeiro passo e não há jeito melhor de aprender do que praticar após breve ensinamento e demonstração. Cada participante elaborou dois modelos no primeiro dia do curso.

Ver os cristãos sama participando de um trabalho criativo foi testemunhar um grande avanço. A tribo sama é uma das mais marginalizadas e as pessoas quase não são desafiadas a se tornar independentes. A esperança deles diminuiu devido a décadas de discriminação.

Durante os dias seguintes do curso, os modelos das bolsas começaram a ficar prontos porque os alunos usaram máquinas de costura de alta velocidade. O povo sama está acostumado a costurar nas máquinas manuais. No começo do curso, as de alta velocidade os deixaram ansiosos. O processo de tingimento foi ensinado no quarto dia e logo colocado em prática.

"No final do curso, cada participante elaborou duas bolsas tingidas", disse um colaborador do Portas Abertas em um relatório. Após adquirir novas habilidades, nossos irmãos e irmãs sama agora têm melhores oportunidades na vida, tornando-se mais efetivos como testemunhas de Cristo em sua comunidade islâmica. (N.S)

FONTE: PORTAS ABERTAS

Agência Unipress Internacional

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